quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Conhecendo o Bobath

O Conceito Neuroevolutivo - Bobath é uma abordagem terapêutica que prioriza a solução de problemas. O conhecimento da Filosofia, Teoria e Princípios do Conceito Neuroevolutivo- Bobath, devem ser enfatizados e considerados em cada sessão de terapia.

O Conceito Neuroevolutivo – Bobath foi desenvolvido por Karel e Bertha Bobath em 1943, quando trabalhavam com pacientes adultos hemiplégicos e mais tarde usaram e aperfeiçoaram com crianças portadoras de Paralisia Cerebral. O tratamento baseado no conceito Neuroevolutivo passou por várias mudanças desde seu início, mas sua filosofia permanece a mesma. O que mudou foi sua teoria, já que a ciência mudou em várias áreas, ou seja, novas pesquisas levaram a mudar o nosso entendimento do funcionamento e da integração do SNC.

O conceito Neuroevolutivo é largamente usado e respeitado na Europa, USA, América do sul (principalmente no Brasil, Argentina e Venezuela) e também em alguns países da África. Desde que começou a ser mais usado, vários outros fatores, como biomecânicos e cinesiológicos, foram adicionados na definição original do Conceito.

O conhecimento dos componentes do movimento normal, ou como a criança realiza as etapas do desenvolvimento motor grosseiro, é atualmente considerada uma parte importante da sessão de tratamento. O conhecimento mais profundo da integração da função biomecânica das articulações com o movimento motor grosseiro também se tornou muito importante.

O conceito Neuroevolutivo é, como já dissemos, uma abordagem terapêutica usada para a solução de problemas de pacientes com distúrbio do movimento e da função. Cada função desejada deve ser desmembrada e analisada cuidadosamente para conseguir um maior benefício do tratamento do paciente.

O paciente e sua família são tratados e/ou considerados como uma unidade. Os familiares ou pessoas que cuidam do paciente são incluídos na sessão de terapia onde lhes são ensinadas técnicas de posicionamento, transferências, brincadeiras que deverão ser usadas em casa. Toda equipe de profissionais deve ser incluída e devem trabalhar juntos com objetivo de dar suporte para a família e tratar adequadamente o paciente.

O conceito Neuroevolutivo é usado por Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos e Terapeutas Ocupacionais. O uso das técnicas de tratamento talvez sejam diferentes entre as diversas especialidades, pois cada um tem objetivos variados, mas a base teórica e o conhecimento da técnica é a mesma. Sendo o Conceito Neuroevolutivo baseado no movimento normal, ele é flexível e pode ser aplicado em vários tipos de doenças.

O diagnóstico mais comum é a paralisia cerebral em crianças e os hemiplégicos adultos, porém, pode ser usado em qualquer paciente com disfunção motora. Pode ser usado em crianças com meningomielocele, distrofia muscular, hipotonia, traumatismo craniano, prematuros de alto risco ou adulto com hemiplegia, esclerose múltipla, traumatismo craniano, e em outras doenças ou trauma que produzem alterações do tônus muscular, distúrbio ou atraso do movimento. O conceito Neuroevolutivo usa equipamentos como rolos, bolas, bancos, porém, não são tão importantes como as técnicas de manuseios.
Fonte: Texto retirado do site da APAE  de Salvador e escrito pela digníssima Maria Terezinha Baldessar Golineleo é fisioterapeuta, especializada no tratamento de crianças e adultos com disfunção neurológica e instrutora do Conceito Neuroevolutivo – Bobath, reconhecida pela Abradimene e para cursos de Hemiplegia do Adulto – Conceito Bobath, professora keriiiida e muito brava!!!! 

Essa abordagem terapêutica voce tambem encontra no consultório, especialmente voltada para crianças com atraso do desenvolvimento motor. Quer saber mais, mande email, comentário ou ligue (28) 30361400

Exercícios físicos e função cognitiva


O exercício e o treinamento físico são conhecidos por promover diversas alterações, incluindo benefícios cardiorrespiratórios, aumento da densidade mineral óssea e diminuição do risco de doenças crônico-degenerativas. Recentemente outro aspecto tem ganhando notoriedade: trata-se da melhoria na função cognitiva. Embora haja algumas controvérsias, diversos estudos têm demonstrado que o exercício físico melhora e protege a função cerebral, sugerindo que pessoas fisicamente ativas apresentam menor risco de serem acometidas por desordens mentais em relação às sedentárias. Isso mostra que a participação em programas de exercícios físicos exercem benefícios nas esferas física e psicológica e que, provavelmente, indivíduos fisicamente ativos possuem um processamento cognitivo mais rápido. Embora os benefícios cognitivos do estilo de vida fisicamente ativo pareçam estar relacionados ao nível de atividade física regular, ou seja, exercício realizado durante toda a vida, sugerindo uma “reserva cognitiva”, nunca é tarde para se iniciar um programa de exercícios físicos. Dessa forma, o uso do exercício físico como alternativa para melhorar a função cognitiva parece ser um objetivo a ser alcançado, principalmente em virtude da sua aplicabilidade, pois se trata de um método relativamente barato, que pode ser direcionado a grande parte da população.

FONTE: Exercício Físico e Função Cognitiva - Uma Revisão

Hanna K.M. Antunes,Ruth  Santos,Ricardo Cassilhas, Ronaldo V.T. Santos, Orlando F.A. Bueno e Marco Túlio de Mello

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Declínio Cognitivo Leve


A queixa de memória apresentada por alguns idosos distinguiu-se de quadros demenciais pela primeira vez por Kral, em 1962, utilizando-se o termo de "esquecimento benigno da senescencia", caracterizando um quadro de dificuldade a evocação de nomes e datas do passado, que poderiam ser relembrados facilmente em outras ocasiões, sugerindo assim apenas um problema de recordação da informação. Considera-se assim que um "esquecimento maligno" é a demência, seja ela de que tipo for, comprometendo mais funções cognitivas e as atividades de vida diária. Muitos estudos relatam que o declinio leve pode ser considerado uma demência leve (Alzheimer), em contrapartida, outros estudos não encontram essa evidência. A Academia Americana de Neurologia publicou parâmetros para se detectar o Declínio Cognitivo Leve (DCL), recomedando o uso de uma entrevista clínica competente, associado a testes cognitivos de rastreio e avaliação neuropsicológica. Além disso enfatizam a importância do seguimento cuidados desses pacientes para possivel detecção futura de demência.
Quer entender mais??? envie sua pergunta/comentário para nosso blog!!!
Abçs Neuropsis
Fonte: Neuropsicologia Hoje - Ed. Artes Médicas

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

NEUPSILIN

Hoje vamos falar do Neupsilin, um teste novo, comercializado pela vetor, que avalia os seguintes processos cognitivos: orientaçao temporo-espacial, atençao concentrada, percepçao visual, os 5 sistemas de memória (trabalho, verbal, episódica-semântica, visula e prospectiva), habilidades aritméticas, componentes de linguagem oral e escrita (linguagem automática, nomeaçao, repetiçao, compreensao oral e escrita, leitura, escrita copiada, espontanea e ditada), praxias e por fim dois subprocessos das funçoes executivas (resoluçao de problemas e fluencia). É um teste que foi construído frente à necessidade de um indtrumento neuropsicológico de breve aplicaçao, tendo dois focos - 1) a avaliçao neuropsicologica breve de populaçoes neurológicas e 2) criar um perfil neuropsicológico de indivíduos de 12 a 90 anos, de no mínimo 1 ano de estudo. Sua aplicabilidade se estende desde criar um perfil de desenvolvimento e ainda gerar hipóteses diagnósticas e delineamento preliminar de planos de reabilitaçao de populaçoes clínicas, tais como paciente com lesões unilaterais vítimas de AVC (derrame), TCE (traumatismos), esclerose multipla, entre outros. Atualmente é o primeiro instrumento usado no Ambulatório de Neuropsicologia do HC de Porto Alegre.
Se quiser saber mais, conhecer o intrumento ou ainda marcar uma avaliaçao ligue ou deixei seu recadim aqui no blog!!!
Saudaçoes Neuropsis!!!!

FONTE: Livro Avaliação Neuropsicológica - Ed. Vetor

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Pensamentos e sentimentos!!!!

Você já parou para pensar em O QUE VOCE PENSA?
Já parou para pensar que o que você PENSA reflete no seu comportamento a todo o momento? Você tem problemas como ansiedade, medo excessivo, estresse, entre outros comportamentos que te atrapalha e que gostaria de melhorar?
A Terapia Cognitivo-Comportamental busca produzir mudanças no pensamento e no sistema de crenças do paciente, com o propósito de promover mudanças emocionais e comportamentais duradouras. Esta abordagem procura proporcionar experiências aos pacientes, dentro e fora das sessões de terapia, que alterarão suas falas negativas de modo favorável. O objetivo global é questionar diretamente e mudar os comportamentos associados às percepções destrutivas e crenças mal adaptadas. Embora o processo terapêutico possa variar de acordo com as necessidades de cada paciente, existem alguns princípios que caracterizam o procedimento clínico nessa abordagem de tratamento. Segundo, primeiramente deve ocorrer uma relação sólida de credibilidade, confiança e parceria entre o terapeuta e o paciente, a qual se estabelece pela participação ativa de ambos no processo. Outra característica da Terapia Cognitivo-Comportamental é o seu caráter educativo que viabiliza ao paciente aprender a ser o seu próprio terapeuta, a partir de orientações obtidas sobre a natureza de seu transtorno e da compreensão sobre a relação entre os pensamentos, emoções e comportamentos. Outra forma de educar o paciente é a descoberta guiada, isto é, o terapeuta faz perguntas que estimulam o paciente a refletir sobre as suas hipóteses distorcidas, explorando as evidências que as confirmam e que as desconfirmam, chegando a uma hipótese mais realista. Este procedimento evidencia o conteúdo e o significado da experiência, além de modificar a cognição, a emoção e o comportamento.

Gostou do texto? Quer entender melhor? Marque um horário – (28) 3515-1574