Se há uma grande certeza entre todos os estudantes, principalmente os universitários, é de que a atenção tem grande importância em nosso cotidiano. O que nem todos percebem, é que a atenção é necessária não somente para atividades que exigem grande esforço mental (por exemplo, situações de estudo), como também para as situações mais básicas do dia a dia. Isto se explica pelo fato de que nosso cérebro possui capacidade limitada para quantidade de material que pode processar simultaneamente; neste momento, a atenção surge como importante fator para selecionar o material a ser processado de acordo com nossos objetivos, sejam eles conscientes ou não. Um exemplo simples é de uma pessoa conversando com outra em um bar: existem vozes e diferentes sons chegando por todos os lados, além de estímulos olfativos e visuais, porém o indivíduo é capaz de focalizar apenas naquilo que lhe é importante naquele momento, que é a informação passada por seu colega. Não fosse a atenção, o cérebro deste indivíduo não seria capaz de assimilar e processar toda a imensidão de informações vindouras do ambiente, e entraria em colapso.
Uma das peculiaridades nem sempre conhecidas da atenção é o fato de ser uma função que flutua mesmo em um mesmo indivíduo, isto ocorrendo mesmo em pessoas com integridade de seu sistema atencional. Mais ainda, a atenção será sempre influenciada pela necessidade e pelo interesse na realização de uma tarefa: tarefas mais urgentes ou que envolvem núcleos de recompensa (tarefas prazerosas) serão sempre mais facilmente realizados com atenção.
Didaticamente, a atenção pode ser dividida em 4 tipos diferentes: 1) seletividade: capacidade que indivíduo tem em focar em um estímulo específico em detrimento de outros; 2) sustentação: capacidade de manter o foco em uma mesma atividade/estímulo por tempo mais prolongado; 3) alternância: capacidade de mudar o foco atentivo em diferentes estímulos diferentes; 4) divisão: capacidade de focar em dois contextos distintos simultaneamente. Deve-se ressaltar que este último aspecto é considerado como válido apenas quando o indivíduo em questão presta atenção a estímulos processados por vias sensoriais distintas (auditiva e visual, por exemplo).
Déficits de atenção podem ser de difícil identificação e podem ter diferentes causas, uma vez que a atenção é uma das funções mais suscetíveis a influência de fatores externos. Dentre os fatores que influenciam a atenção e estão fortemente presentes em nosso cotidiano, podemos citar cansaço, sonolência, uso de substâncias psicoativas ou derivados etílicos, altos níveis de ansiedade, sintomas depressivos, entre outros. Por isso, a avaliação desta função deve contemplar anamnese detalhada, uso de testes formais que devem ser complementados por avaliação qualitativa (exame informal do paciente).
Uma das peculiaridades nem sempre conhecidas da atenção é o fato de ser uma função que flutua mesmo em um mesmo indivíduo, isto ocorrendo mesmo em pessoas com integridade de seu sistema atencional. Mais ainda, a atenção será sempre influenciada pela necessidade e pelo interesse na realização de uma tarefa: tarefas mais urgentes ou que envolvem núcleos de recompensa (tarefas prazerosas) serão sempre mais facilmente realizados com atenção.
Didaticamente, a atenção pode ser dividida em 4 tipos diferentes: 1) seletividade: capacidade que indivíduo tem em focar em um estímulo específico em detrimento de outros; 2) sustentação: capacidade de manter o foco em uma mesma atividade/estímulo por tempo mais prolongado; 3) alternância: capacidade de mudar o foco atentivo em diferentes estímulos diferentes; 4) divisão: capacidade de focar em dois contextos distintos simultaneamente. Deve-se ressaltar que este último aspecto é considerado como válido apenas quando o indivíduo em questão presta atenção a estímulos processados por vias sensoriais distintas (auditiva e visual, por exemplo).
Déficits de atenção podem ser de difícil identificação e podem ter diferentes causas, uma vez que a atenção é uma das funções mais suscetíveis a influência de fatores externos. Dentre os fatores que influenciam a atenção e estão fortemente presentes em nosso cotidiano, podemos citar cansaço, sonolência, uso de substâncias psicoativas ou derivados etílicos, altos níveis de ansiedade, sintomas depressivos, entre outros. Por isso, a avaliação desta função deve contemplar anamnese detalhada, uso de testes formais que devem ser complementados por avaliação qualitativa (exame informal do paciente).
fonte: CNA - centro de neuropsicologia aplicada
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